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Veja como elaborar uma boa estratégia de gerenciamento de riscos para evitar a ruptura de estoque.

A cadeia de suprimentos abrange todas as organizações, ela vai desde a seleção de matérias primas até o consumidor final, passando por diversos processos práticos e estratégicos que determinam o sucesso ou o fracasso da operação.

Neste post, vamos falar sobre como o planejamento, análise e controle dos dados ajuda você e sua equipe a prever e evitar rupturas na cadeia de suprimentos.

Veja dicas e aprenda como aplicar na sua empresa!

O que é cadeia de suprimentos e por que ela é tão importante?

Cadeia de suprimentos ou supply chain, seu equivalente em inglês, conceitualmente pode ser definida como um sistema de organizações, pessoas, atividades, informações e recursos.

Este sistema envolve atividades com o objetivo de  gerir uma estrutura com eficiência, como transportar produtos ou levar serviços dos fornecedores aos clientes. Esta eficiência é o grande desafio exigido e enfrentado pelas organizações.

Contudo, isso não significa simplesmente organizar o funcionamento dos processos. Há também a necessidade de manter-se sempre preparado para eventos não esperados, como mudanças no comportamento do consumidor e até mesmo eventos naturais, como enchentes, ventanias e secas.

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Quais os benefícios de uma cadeia de suprimentos bem organizada?

Segundo Marcos J. Isaac, especialista em supply chain management e diretor da Modus, consultoria em logística “O desenho e a execução da cadeia de suprimentos devem garantir o alinhamento entre a estratégia do negócio e a operação”

Por isso, um bom planejamento orientado a dados consegue antecipar possíveis falhas e rupturas na cadeia, ajudando a equipe responsável a agir  e solucionar problemas com maior assertividade.

Veja a seguir os benefícios de uma boa gestão da cadeia de suprimentos:

  • diferenciação no mercado;
  • redução de custo;
  • aumento da eficiência;
  • diminuição no nível de serviço;
  • aumento da satisfação do cliente;
  • melhorias no atendimento;
  • manutenção da atividade da empresa no mercado.

Cadeia de suprimentos e logística: principais diferenças

A principal diferença entre a Logística e a Cadeia de suprimentos é que enquanto uma foca no transporte e no armazenamento de mercadorias, a outra abrange todos os aspectos de aquisição e o fornecimento de bens.

Ou seja: a Cadeia de suprimentos abrange toda a cadeia, desde a matéria prima para produção de um item até a fase final da entrega, a compra e consumo do produto pelo público.

A gestão da cadeia de suprimentos também é responsável por questões operacionais relacionadas ao produto, como depósitos, compras, inventários e etc. 

Já a logística é uma das etapas da cadeia de suprimentos. Ela se refere à movimentação física de produtos e tem como foco o prazo de entrega.

A logística é um processo interno e que pode ser terceirizado. Logo, seus objetivos são a redução de custos e a implantação do modelo de distribuição de produtos e de centros de distribuição. 

A cadeia de suprimentos é um movimento estratégico da empresa e atua diretamente com fabricantes, fornecedores e parceiros externos. Sua finalidade é obter vantagem competitiva pelo incentivo à inovação e à diminuição de gastos em diferentes etapas da produção.

5  melhores práticas para a gestão da cadeia de suprimento

Cadeias de suprimentos ágeis e eficientes representam uma enorme vantagem competitiva para diversos tipos de negócios, e para obter este benefício gerenciar os riscos é fundamental.

Para isso,  é necessário considerar alguns fatores determinantes para o sucesso das operações. 

Além de prevenir e desenvolver planos para lidar com possíveis desastres naturais, também é importante alinhar outras estratégias que incluam  processos de planejamento, identificação, análise qualitativa e quantitativa, planejamento de respostas e monitoramento e controle.

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  1. Planejamento: Processo de elaboração do plano de gerenciamento dos riscos, que, entre outras informações, vai conter a metodologia a ser utilizada. Assim como, os papéis e responsabilidades, as categorias de riscos e as definições de probabilidade e impacto.

2. Identificação dos riscos: Determinar os principais eventos que podem afetar a cadeia e quais são as respostas potenciais. Utilize técnicas de identificação como a Delphi, brainstorming, entrevistas e análise de causa-raiz. 

3. Classificação dos riscos: Os riscos das cadeias de suprimentos podem ser classificados em três categorias: internos à empresa (processos e controle); externos à empresa; internos para a cadeia (fornecimento e demanda); e externos à cadeia (eventos sociopolíticos, desastres naturais, etc.).

4. Análise qualitativa e quantitativa: Processo de priorização dos riscos, segundo uma avaliação qualitativa e quantitativa da sua probabilidade de ocorrência e impacto. 

5. Integração Marketing & Vendas: Para efetuar anúncios e fechar vendas em uma empresa, é necessário que toda a equipe esteja por dentro do andamento da produção. Assim, ela pode fazer cumprir os prazos e solicitações dos clientes, dentro das condições de produção.

5 tendências de Supply Chain

Além dos pontos apresentados acima, existem algumas dicas e tendências que podem ajudar você e sua equipe a estruturar um bom planejamento da cadeia de suprimentos para torná-lo mais eficiente.

Veja abaixo 5 dicas e tendências para estudar e acompanhar:

1. Softwares e sistemas de Integração: o uso de um sistema de gestão da cadeia de suprimentos fará de forma rápida, simplificada e organizada a ligação de todos os setores da empresa. 

2. Integre e prepare a equipe: com o planejamento feito, toda a equipe precisa saber e conhecer todas as etapas do processo, e também como será feito.


3. Equilibre fluxos e elimine gargalos: é preciso encontrar os gargalos da produção, distribuição e vendas. Os fluxos de cada etapa dentro da produção precisam estar alinhados para que um não atrapalhe o outro.

4. SAC: toda empresa precisa de um bom serviço de atendimento ao consumidor, onde não apenas recebam as reclamações e sugestões do público, mas também respondam e resolvam rapidamente os problemas.

 5. Equipe Data-Driven: Investir em tecnologia para automatizar, otimizar e agilizar processos tornou-se algo indispensável em todas as áreas de qualquer empresa. Por isso, orientar suas ações a dados coletados e analisados todos os dias lhe ajudará a prever e prevenir falhas.

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Como a Gofind ajuda sua empresa com a cadeia de suprimentos

A Gofind vem ajudando grandes marcas e negócios locais a se destacarem no mercado, graças a nossa plataforma digital que coleta, gerencia e analisa dados da cadeia de suprimentos.

A nossa plataforma mapeia e mostra, em tempo real, a disponibilidade de produtos nos pontos de venda, permitindo que a empresa gerencie e planeje ações de marketing direcionadas e segmentadas por localização geográfica.

Além disso, nosso portal do cliente dá acesso a um analytics completo sobre a performance de produtos específicos, pontos de vendas, dados demográficos, perfil do consumidor, demanda por região, produtos específicos, dados de ruptura e insights para ações de marketing.

Conheça esta e outras soluções do nosso Localizador de Produtos!

Veja também o depoimento do gestor de marketing e trade da Caldo Bom sobre as nossas soluções:

“Com o mapa interativo Onde Encontrar temos uma ferramenta que atua ao longo de toda a cadeia de distribuição. De novas prospecções de mercado, percepção de share regional, negociações com os compradores, até a ponta no público-alvo que tem uma maior facilidade de encontrar nossos produtos. Convergimos os esforços de marketing para atuar na jornada de consumo do reconhecimento à decisão de compra através da parceria com a Gofind.”

José Felipe, Gerente de Marketing e Trade – Caldo Bom Alimentos

Afinal, por que ter uma estratégia para cadeia de suprimentos?

Existem alguns fatores que podem afetar a cadeia como um todo, como a não emissão do pedido, os erros no abastecimento do centro de distribuição e a demora para a entrega das mercadorias, desencadeando o aumento da ruptura.

Ainda falando de indústrias, muitas empresas costumam insistir em uma lógica que se baseia em empurrar produtos para o varejo, sem verificar se há a necessidade de reposição ou demanda adequada para estes produtos, enviando grandes lotes para as lojas, na tentativa de aumentar suas vendas.

Uma operação mal planejada ou com ações precipitadas que visam exclusivamente o lucro sem uma boa gestão, acabam tornando a cadeia de suprimentos sistemas falhos.

Além disso, também torna-se difícil identificar os gargalos e onde deve-se agir para solucioná-los.

Por isso, oriente suas decisões a análise constante de dados e tenha sempre em mente a satisfação de todos os envolvidos, sejam eles clientes, fornecedores ou sua equipe. 

Gostou? Aproveite para ler nosso outro conteúdo voltado para potencializar suas estratégias de marketing: Trade Marketing: 4 exemplos para colocar em prática.

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